quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Cordel sobre o povo da sala...

PEDAGOGIA 2008.2 - Jefferson C Leite

É EM 2008
QUE COMEÇA NOSSA HISTÓRIA
LEMBRANÇAS QUE LEVAREMOS
DENTRO DE NOSSA MEMÓRIA
A TURMA DE PEDAGOGIA
QUE O POVO FALA QUE É JÓIA

EM AGOSTO COMEÇA A LIDA
QUE NUM É FÁCIL NÃO
TANTO QUE NO PESAR
UM AO OUTRO DÁ A MÃO
FALAR ENTÃO DOS COLEGAS
ME TRAZ MUITA SATISFAÇÃO

COMEÇO ENTÃO POR ADELMO
QUE VEIO DA ZONA RURAL
MAS QUE FALA ÀS VEZES COM CLASSE
NA LINGUAGEM PADRÃO E FORMAL
NUM É PORQUE É DO SÍTIO
QUE O CABRA É “ANIMAL”

AGORA VEM ENTÃO ÁGUIDA
ESTUDIOSA, PODE CRER
SE PREOCUPA COM TODO O ESTUDO
E TUDO O QUE TEM PARA LER
MAS NA HORA DE UMA PROVA
OUTRA APOSTILA ELA QUER ESCREVER

NÃO DÁ PRA FALAR DE ANDREZZA
SEM FALAR DO SEU AMOR
NETO É NOSSO AMIGO
E NELA DÁ MUITO CALOR
MAS QUANDO OS DOIS ESTÃO JUNTO
NUM ATRAPALHE POR FAVOR

AVELINA MOTOQUEIRA
CLEONICE É DE LAGOA
TO SEGUINDO A CHAMADA
MAS NÃO SEI SE A COISA TA BOA
VOU MISTURANDO OS NOMES
UM A UM, SÓ NÃO À TOA

CONHEÇAM ENTÃO MEU POVO
JOSÉ NELSON DE LAJEDO
OLHA ÀS VEZES DE UM JEITO
QUE NO POVO DA SALA DÁ MEDO
SÓ É NA SUAS COISAS NINGUÉM
SE INTROMETER OU BOTAR O DEDO

JOANA ENTÃO SE JUNTOU
COM DANYELE E DANIELA
AS TRÊS FORMARAM ENTÃO
PROS TRABALHOS UMA PANELA
ADELMO ENTRANDO NO GRUPO
FAZ PARTE ENTÃO DELA

VERÔNICA QUE LÁ DA BARRA
TROUXE FOI COISA POUCA
O SEU CACHORRO PIRÃO
QUE ÀS VEZES A DEIXA LOUCA
ALÉM DE ZÉ SEU MARIDO
QUE ELA GOSTA MESMO É SEM ROUPA

VEM THAÍS E WILIENE
QUE PARECEM ESTAR GRUDADAS
PRA SEPARAR ESSAS DUAS
SOMENTE COM UMAS LAPADAS
NEM NA HORA DAS PROVAS
NUM QUEREM SER SEPARADAS

WILLIANE LÁ DE CAETÉS
SE JUNTOU FOI COM ROSANA
MAS TA DOIDA PRA CASAR
A NINGUÉM ELA ENGANA
FAZENDO O SEUS CROCHÊS
DURANTE TODA SEMANA

RICARDO É UM CAMARADA
QUE GOSTA MUITO DE RIR
ELE MORA NUM LUGAREJO
CUJO NOME É JUCATI
LUGAR DE MUITAS HISTÓRIAS
UMA ALI E OUTRA AQUI

JUSERLANIA E MARIA GRAÇA
QUE NINGUÉM ESCUTA A VOZ
EU VEJO SEMPRE AS DUAS
SAINDO E ENTRANDO SÓS
PARECE ATÉ QUE AS DANADAS
NUM SIMPATIZA CUM NÓS

ROBERTA DA BOA VISTA
É RELAXE OU É ADORO
GOSTO MUITO DE VOCÊ
E UMA COISA AQUI TE IMPLORO
ASSISTA UMA AULA INTEIRA
E SE ACONTECER EU ATÉ CHORO

ELYNN LÁ DE CANHOTINHO
SE JUNTOU COM A MENINA RAQUEL
QUE VEIO LÁ DO MAGANO
OU SERÁ QUE É DE MANÉ CHEL
PRA ELYNN DO RÁDIO É CANTORA
EU TIRO ENTÃO MEU CHAPÉU

ELIELMA LÁ NO SEU CANTO
NÃO É MUITO DE FALAR
MAS É MUITO INTERESSADA
E GOSTA SEMPRE DE ESTUDAR
FALTA SOMENTE PRA ELA
ACHAR SEU AMOR, O SEU PAR

LARISSA RECLAMA SEMPRE
QUE NÃO RECEBE O PISO
E O PREFEITO DAQUI
NUM SE MOVIMENTA PRA ISSO
COM ISSO ELA DEIXA SEMPRE
É O SEU MARIDO LISO

MÔNICA QUE É NOVELEIRA
SABE TUDO DA TELINHA
QUEM MATOU E QUEM MORREU
E DAS MULÉ QUE É GALINHA
LEMBRA ATÉ DO SEU RAIMUNDO
AQUELE DA ESCOLINHA

CESÁR DA LIBERDADE
OU SERÁ DO BURACÃO
É NOSSO REPRESENTANTE
SEMPRE NOS DÁ SUA MÃO
AURÉLIO É SEU APELIDO
JÁ VIROU ATÉ JARGÃO

FALANDO DE DICIONÁRIO
TEM TAMBÉM A ENCICLOPÉDIA
ELA É SEU RAFAEL
E NÃO TÔ FAZENDO MÉDIA
FALA DE TODO ASSUNTO
REDENÇÃO OU ATÉ TRAGÉDIA

DÉLIA FOI TRANSFERIDA
DE ALAGOAS, MACEIÓ
VEIO COM SEU MARIDO
QUE ELA NÃO DEIXOU SÓ
E PRA ELA A MATÉMATICA
TÁ DIFÍCIL, DÁ UM NÓ

YALLE MINHA PEQUENA
DE UM ENORME CORAÇÃO
NOSSA AMIZADE É ETERNA
E SEMPRE COM PÉ NO CHÃO
FALAR DE VOÇÊ AGORA
ME TROUXE GRANDE EMOÇÃO

MARISTELA DE SÃO JOÃO
VIROU ENTÃO A AMADA
QUE DE CRESO SEU AMIGO
AGORA É SEMPRE CHAMADA
CUIDADO COM ARIVALDO
QUE DELE ELA É NAMORADA

JANA MINHA MORENA
LINDA E MARAVILHOSA
JOGA UM VOLEI DANADO
E GOSTA MUITO DE PROSA
JÁ OUVI NOS CORREDOR
OS CABA CHAMAR DE GOSTOSA

SE EU ESQUECI DE ALGUÉM
VOU LOGO PEDINDO PERDÃO
POIS É TANTA GENTE NA MENTE
E MUITAS NO CORAÇÃO
FALAR DESSE POVO TODO
NUM FOI TÃO DIFÍCIL NÃO

MAS É ISSO MINHA GENTE
NOSSA PEDAGOGIA
ESPERO VER TODO O POVO
NO MOMENTO E NO GRANDE DIA
NA FORMATURA ESSA GENTE
PULANDO DE ALEGRIA

PRA TERMINAR VOU FALAR
DA ESTIMADA VITÓRIA
ARTES É A DISCIPLINA
QUE ELA TRATA COM GLÓRIA

SEI QUE DAQUI PRA FRENTE
O CORDEL FICARÁ NA MEMÓRIA

AMOR SÓ DE MÃE

Amor só de mãe
Amor sem igual
Amor sem limite
Amor incondicional.


É um amor que dá sentido
Na vida de qualquer cristão
E tesouro é raridade
Que sobrevive a desilusão.

Uma vida de sacrificios
De se dá sem receber
Mesmo assim cheia de gosto
Quem vai poder entender.

Ser mãe é dádiva divina
Dona de um coração imenso
Doa a vida e tranquiliza
Com um sentimento intenso.

Avelina Olegaria Soares
3º periodo Pedagogia
Profa. Vitória Amaral

cordel do Mandacaru

Vou escrever um cordel
que acho ser engraçado
e quero mostrar a planta
tipíca do sertão nordestino


Planta de nome mandacaru
quem os vê lembra-se logo
de lampião cabra da peste
forte e valente, fez o povo
rir e chorar

mandacaru quando flora na
seca é sinal que a chuva chega
no sertão o sertanejo fica
feliz com a plantação

mndacaru é como o sertanejo
antes de tudo um forte passa
verões e verões e continua
verde firme e forte.



Maria das Graças Gonçalves

terceiro periodo de pedagogia
A Casa

Eu tinha uma casa branca
que era amarela
Toda vez que eu entrava
eu saía dela.

Quando dava meia noite
e eu chegava perto dela
Na minha casa branca
que era amarela.

Pra terminar essa história
não vou nem contar a ela
Que a minha casa branca
também era amarela.



Roberta Gueiros

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

É com imensa alegria que anunciamos a realização do

III Encontro Nordestino de Danças Circulares

Uma festa para todos os amantes das danças, do maracatu ao frevo, do caboclinho ao afoxé, das danças

circulares às danças da paz universal, entre nessa roda e celebre a vida!

Teremos mais uma belíssima vivência em nossa programação, Prática de Tara com Maria Aché!

Nosso encontro ta chegando e a roda ta bonita!!!

Entre você também nessa roda!

Recife lhes espera, de braços abertos e com muita dança nos pés!!!

cartaz-web-3.jpg

domingo, 27 de setembro de 2009

Pessoal,

Vocês lembram de Christina Machado, artista pernambucana que coloquei um vídeo para conhecer e discutir?
Eis o seu blog com todos os seus trabalhos e vídeos:
http://www.christinamachado.blogspot.com/
Vale a pena dar uma olhada.
Milhões de beijos para vocês.
Profa. Vitória.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


(adivinha quem e quem nessa sala)

(cartas aos leitores)

(show de caetano veloso)

trofeus

Sobre Rodrigo Braga

Na mensagem anterior, postei imagens de alguns trabalhos do pernambucano Rodrigo Braga que já esteve na UAG/UFRPE na edição do Ciclos de Cultura de 2008.
Entrem no site do artista: www.rodrigobraga.com.br e vejam outros trabalhos do mesmo.
Sidney Peterson

ARTE CONTEMPORÂNEA- Rodrigo Braga

Olá pessoal, em passeio pela internet encontrei essas imagens dos trabalhos de Rodrigo Braga.
Leiam a imagem e discutiremos em sala.

Sidney.






Referências das imagens:

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.oktiva.net/oktiva.net/anexo/28071&imgrefurl=http://www.oktiva.net/oktiva.net/1321/nota/29201&usg=__x_LCaRookHsb4yO33c9W03HNfbc=&h=243&w=345&sz=37&hl=pt-BR&start=10&um=1&tbnid=Hum7tAYmpj4ERM:&tbnh=85&tbnw=120&prev=/images%3Fq%3Drodrigo%2Bbraga%2Barte%2Bcontempor%25C3%25A2nea%26hl%3Dpt-BR%26um%3D1

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.revistafatorbrasil.com.br/imagens/fotos/paisagem_rodrigo_braga&imgrefurl=http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php%3Fnot%3D36114&usg=__B_O1cAaBjkeQjXW5lYexqyghbsE=&h=265&w=457&sz=37&hl=pt-BR&start=8&um=1&tbnid=HHjNitBJPaI9GM:&tbnh=74&tbnw=128&prev=/images%3Fq%3Drodrigo%2Bbraga%2Barte%2Bcontempor%25C3%25A2nea%26hl%3Dpt-BR%26um%3D1

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://lh5.ggpht.com/_D0emG4bujsk/SoqXjtr0VbI/AAAAAAAAQdE/EQ4Z-qU8-7M/RodrigoBraga1_thumb1.jpg&imgrefurl=http://brasilfashionnews.blogspot.com/2009/08/noticias-selecionadas-2009_18.html&usg=__cuJSBSp3k9v8ZcJaPX4rI_HSDPQ=&h=484&w=324&sz=41&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=I6J82pRiIC_qNM:&tbnh=129&tbnw=86&prev=/images%3Fq%3Drodrigo%2Bbraga%2Barte%2Bcontempor%25C3%25A2nea%26hl%3Dpt-BR%26um%3D1

Grupos, textos e datas de apresentação dos seminários






Referências das imagens:
1- http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://i.s8.com.br/images/books/cover/img1/34931.
2-http://www.lojacortezeditora.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/5e06319eda06f020e43594a9c230972d/f/i/file_29.jpg
3- http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.lojacortezeditora.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/5e06319eda06f020e43594a9c230972d/i/n/inquietacoes.jpg&imgrefurl=http://www.lojacortezeditora.com.br/cortez-562.html&usg=__hzsD-q-_DIhyIGReH7dQk6ss-JE=&h=480&w=640&sz=21&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=z3Yr_D09r-13WM:&tbnh=103&tbnw=137&prev=/images%3Fq%3Dinquieta%25C3%25A7%25C3%25B5es%2Be%2Bmudan%25C3%25A7as%2Bno%2Bensino%2Bda%2Barte%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26um%3D1.
4-http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://i.s8.com.br/images/books/cover/img4/191854.jpg&imgrefurl=http://ana-mae-barbosa.comprar-livro.com.br/livros/1858707355/&usg=__8szi55BU7SCRTuHGgxMLuTSO8EA=&h=180&w=180&sz=7&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=5HYulqJS6w-CvM:&tbnh=101&tbnw=101&prev=/images%3Fq%3Dt%25C3%25B3picos%2But%25C3%25B3picos%26hl%3Dpt-BR%26um%3D1



ARTE NA PRÁTICA PEDAGÓGICA I
SEMINÁRIOS

Grupo 1: Sidney Peterson e Adriana Ferreira
Texto: A imagem no ensino da Arte
Data: 14/10/2009

Grupo 2: sub-grupo 1:Rafael, Délia, Wiliane, Yalle, Roseane
Texto: 1ª parte de Arte/Educação; Leitura no sub-solo. Pág. 7 à 91.
Sub-grupo 2: Creso,Janalice,Nelson, Cesar, Maristela, Elielma
Texto: 2ª parte de Arte/Educação; Leitura no sub-solo. Pág. 95 à 172.
Data: 21/10/2009

Grupo 3: sub-grupo 1:Daniele, Daniela, Joana, Adelmo,.Avelina
Texto: 1ª parte de Tópicos Utópicos. Pág. 13 à 93.
sub-grupo 2: Thaís, Agda, Wiliene,Verônica, Jeferson
Texto: 2ª parte de Tópicos Utópicos. Pág. 95 à 180.
Data: 28/10/2009

Grupo 4: sub-grupo 1: Roberta, Osmar, Ricardo, Andrezza, Elynn, Raquel
Texto: 1ª parte de Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. Pág. 13 à 96.
sub-grupo 2: Mônica, Larissa, Mª das Graças, Mª Jucerlânia, Cleonice, Celma
Texto: 2ª parte de Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. Pág. 98 à 150
Data:04/11/2009

* Leiam os textos e vamos fazer ótimas apresentações. Contamos com vocês.
Sidney Peterson e Adriana Ferreira

As mais aplicadas!

Por que será??

Por que o sol é amarelo?
Por que sai água do chuveiro?
Por que o dentista não é banguelo?
Por que eu tomo banho no banheiro?

Por que o céu é azul?
Por que tem que dizer "você" e não "tu"?
Por que não posso criar um pitbull?
Por que bebo café e não pitú?

Por que eu tomo banho pelado?
Por que tenho que durmir com a luz apagada?
Por que minha sombra ta sempre do meu lado?
Por que toda vez acordo com uma ressaca desgramada?

Por que a pedra é dura?
Por que a jaca fica madura?
Por que dinheiro achado não dura?
Isso tudo é só sintoma de loucura!


Autora:
Andrezza Tavares

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A real patranha de Peta

Peta vivia sozinho,
procurando uma patroa,
logo encontrou Lorota,
e prometeu vida boa,
e se juntaram depressa,
pra não ficarem à toa.

Peta dizia todo dia,
bela patroa arrumei,
cozinha, lava e passsa,
tenho uma vida de rei,
pra que se preocupar,
se tudo já conquistei.

Só que Peta não viu,
Lorota se adaptando,
assistindo televisão,
e de tudo ela copiando,
copiou até novela,
tão logo se rebelando.

Então Lorota falou,
que o serviço não faz
se Peta quiser luxar,
terá que correr atrás,
fazer tudo em casa,
e um pouquinho mais.

E de hoje em diante o dela,
é comer assistir TV e dormir,
que viu na televisão,
que é assim que deve agir,
pois o trabalho ficou,
pra quem não sabe fingir.

Peta então percebeu,
a patroa cheia de manha,
passou então a chamá-la,
por uma coisa estranha,
o nome é engraçado,
parece que é patranha.

A patranha de Peta,
só quer saber de moleza,
fica assistindo TV,
até parece princesa,
o conto parece mentira,
da estória da realeza.

Autora: Joana Dark.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Viagem pela cultura Bezerros - Caruaru

Uma dita professora
Com dois ditos monitores
Certo dia aparecem
Numa tal pedagogia

E disseram vamos conhecer de perto
A cultura de Bezerros e a de Caruaru
Dito e feito, pé na estrada
Tudo que foi dito do lugar
Foi constatado

Os quatro canto que olhavam
Só viam e respiravam
A cultura do nordeste
De um povo que já parece
Nascer fazendo Arte-Cultura.

Em Bezerros conhecemos
O centro de artesanato e J. Borges em pessoa.
Em caruaru, casa do mestre Vitalino
Sem dúvida dois artistas do nordeste.

Quando pus meus pés
Nestes lugares me vi
Um pouco lá
Nossas tradições mantidas
Cultura a perder de vista

A minha curiosidade
E o meu gosto pela arte
Nem mesmo pude explicar
Aumentou numa proporção
Que agora em todo lugar
Procuro essa dita arte.
De Bezerros à Caruaru
Que saudade!
Quero de novo poder te visitar
Pois daí sai
Com outro conceito de arte.

Sai querendo um pouco ficar
Outro pouco querendo trazer de volta
Tudo que vi pra contar
A quem ainda não teve a chance
De conhecar o lugar

E despertar-lhe o interesse
Pois Nordestino é aquele
Que sabe
Vender seu peixe.

Elielma 3º periodo pedagogia

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O menino e o cão diabo

Houve um menino a brincar sozinho.
Por que nunca como outras crianças
Meu filho quer se entrosar?
Chegaram e perguntaram.
Não - era a resposta na dura e crua simplicidade
respondia sempre o que lhe era perguntado.
Seus pais não sabendo mais como lidar
A um amigo perguntar foram:
Doutor Moço, podes me revelar,
Por que meu filho todas as pessoas quer rejeitar?
Pião pode rodar? Não. E não sempre expressar uma
doença ou cegueta
Os pais que imitavam respostas, O Filho
A sempre tudo a negar.
Ele questionou: seu manco e Filho
É maneta ou perneta?
sem mais delongas vou observar seu filho.
Os dias passam como as águas do rio a jorrar
E nada de diferente o doutor foi notar.
Ele se aproxima mais e começa a conversar
Qual teu nome? O meu nome é Lindomar,
Por que você não gosta de brincar?
Mas já estou a brincar
disse o menino. Como a brincar?
Sim com o meu amigo JAJAR.
Onde ele está? Olha lá
Ele a balançar o rabo. Como ele é?
Ora ele é como todo cão deve ser,
Quatro patas e um rabo,
Só diferente é seu olhar.
E fica sempre a falar:
Olhos Vermelhos como o sangue.
O doutor espantado, pergunta:
O que vocês ficam a falar?
O menino diz que
Falamos a mesma coisa, sempre
Quem vem buscar um chamado Doutor Lindomar
Para no inferno habitar?
Não se preocupe Doutor, eu o tapeio para o senhor ele não encontrar.
JR Nelson














Garanhuns...


Conhecida como a cidade das flores
Dos poemas, canções e amores
Terra de simôa
Onde o Nordeste garoa
Garanhuns, eita cidade boa!

Cidade formosa,
Linda e garbosa
Que no agreste pernambucano
Sem engano e nem espanto
É um belo encanto.

Quem aqui mora
Não dispensa e nem troca
Um delicioso chocolate
No frio que faz a qualquer hora.

Calma e elegante
Semelhante a uma debutante
Que exala sua beleza
Sem temor e nem tristeza
O valor de sua riqueza.

L. César Silva Pedagogia 3° Período

Fotos de aula de Arte na Prática Pedagógica I (16.09.2009)

Os piolhinhos sempre presentes nas aulas de arte, no 3° período.
Apesar da interação entre os colegas, estuantes-monitores, estudantes-professora, a produção acontece de vento em poupa

As meninas choram mas fazem (com alegria)



A prova da alegria


As Gênias pensando...




Fotos da aula de Arte na Prática Pedagógica I no Laboratório de Ensino( 16.09.2009)


Exercitando o fazer artístico

Osmar, concentrado na atividade de Arte


Participação ativa de todos os graduandos em Pedagogia na atividade prática de Arte/Educação



A Professora Vitória Amaral mediando a aprendizagem




A monitora Adriana Ferreira facilitando o entendimento do graduando Rafael

Fotos da aula de Arte na Prática Pedagógica I : 16.09.2009


(Monitores: Adriana e Sidney)


Estudantes do 3° período de Pedagogia durante aula de Arte na Prática I no Lab. de Informática.






Capa do Cordel de Rafael


A Saga de Pedrinho Nordestino
Arte na Prática Pedagógica I
Data: 16.09.2009
TÉDIO
Autora: Williany Moraes (3° Período de Licenciatura em Pedagogia UFRPE/UAG)
Vou lhe contar agora
Uma rotina que me apavora
Todo dia me levanto com essa obrigação
Limpar a casa e fazer a lição

Tudo é uma grande correria
Transtorno e agonia
Com tanta pressa não mastigo o feijão
Assim fico com indigestão

Chegada a hora de sair
Corro em disparada
Para um risco não correr
De o transporte escolar perder

Cheguei cedo mas vou ter que esperar
O ônibus da Jotude passar
Pra poder na Federal chegar
E assim poder estudar

E se está chovendo então
Pisar na lama, que confusão
Os cabelos no frio vão embolar
E assim feios vão ficar

Na UAG vejo muita gente
As mesmas de sempre
E na aula fico até doente
Sofrer na mão do docente

Eu tenho amigos
Ainda mais quero fazer
Respeitar a todos
E feliz viver

Depois de um dia tão cheio chego um bagaço
Mas é claro não sou de aço
E com fé em Deus amanhã irei acordar
E o meu tédio continuar
INTERROGAÇÃO X RECLAMAÇÃO.

Ao chegar na faculdade foi só EMOÇÃO.
Com o passar do período lá veio a DESILUSÃO.
Hoje minha vida tá repleta de DESMOTIVAÇÃO.

Ainda não sei o que fazer e isso é um PROBLEMÃO.
Pelo amor de Deus alguém me ajude, me dê uma
SOLUÇÃO.

Ouçam bem todos Vocês o que agora vou dizer:
A vida não tá sendo fácil, mas desisti eu não vou não.
Porque eu tenho um monte de amigos e um amorzão
Que sempre me dão MOTIVAÇÃO.

E para finalizar deixo a todos um grande ABRAÇÃO.



JUSERLANIA.
Viagem Caruaru/Bezerros.


Visitar Caruaru e Bezerros para mim foi bom demais.
Lá em bezerros conheci o centro de artes de Pernambuco.
Para quem quiser conhecer cultura aqui não falta.
Obras de vários artistas conhecidos e desconhecidos

Conheci J.Borges um gênio do cordel e da xilogravura.
E já divulgou essa arte em vários paises.
Um menino do sitio que hoje é reconhecido
Pelas suas criações.

No alto do Moura a arte de Vitalino
É presença marcante.
Pois sua arte no barro representa
O cotidiano da nossa região.

Hoje Caruaru é cidade conhecida .
Sua arte e cultura é sinônimo de sua gente
Pois é um povo orgulhoso
Que prega a arte no que sente.

Embora sejamos chamados matutos,
Pobres e analfabetos
Nossa arte tem riqueza que qualquer um pode ver de perto.
E por isso me orgulho do sou,” NORDESTINA SIM SINHÔ”.


AUTORA: VERÔNICA SANTOS
3º PERIODO PEDAGOGIA

CONTIGO PRA SEMPRE...

DIA INESQUECÍVEL
FOI QUANDO TE CONHECI
SENTI UM FRIO NO PEITO
SONHEI CONTIGO QUANDO ADORMECI.


ACORDEI E PERCEBI
ALGO EM MIM HAVIA MUDADO
SEU ROSTO É TUDO
O QUE EU HAVIA SONHADO.


A VIDA TORNOU-SE DOCE
COM VOCÊ AO MEU LADO
SEMPRE QUIS ALGUÉM ASSIM
PARA FICAR JUNTINHO DE MIM.


HOJE ESTOU CONVENCIDA
VOCÊ É TUDO O QUE EU QUERO
AMOR ASSIM NUNCA VI
E POR VOCÊ SEMPRE ESPERO.


MARISTELA MENDONÇA ( 3º PEDAGOGIA)
CORDEL FORÇADO
Jefferson Leite 3º Período Pedagogia

Eita que aula chata
Aqui no laboratório
quero tranqüilidade
Pra usar meu inventório
um cordel tem que ser natural
Nunca algo obrigatório

É um vai e vem sem fim
Uma zoada danada
Desse jeito aqui sentado
Num vou escrever é nada
Se criticar mais a aula
Levo já uma patada

Acham que sou cordelista
pra isso não se faz teste
faço as rima usando verso
as vezes sai algo que preste
não sou como J. Borges
o rei do cordel no Nordeste

conhecer um grande artista
me trouxe satisfação
no papel ele nos traz
alegria e emoção
J. Borges cordelista
Na rima é campeão

Vou fechando esse relato
a Vitória prometendo
em casa com mais calma
no papel vou escrevendo
o cordel que na internet
o povo todo vai lendo.
A mulher dos sonhos de um homem.

Para ele não morrer de fome
Precisa saber cozinhar
Pois ficar com fome é pra se acabar
Tem que ter corpo de modelo
Andar com mulher feia é se ridicularizar.

Tem que saber lavar e passar
Pois andar sujo não dá
Ou com roupa amassada
Aí é de lascar.

Precisa ter um carro pra ele andar
Pois andar a pé nem pensar
E dinheiro para ele gastar
Sem dinheiro não vai dá.

É necessário que ela seja inteligente
Que tenha tudo em mente
E tratar as amantes dele como amigas
Mas em hipótese alguma segui-las.


Por mais que ele ame ela
Por mais que ele se inspire
Ela é a mulher invisível .



Cleonice Alves.
Ilusões de uma essência

A compreensão da humanidade
Passa de pai para filho
Para entender o sentido
Do destino da vida
Buscando meios e alternativas
Que muitas vezes sem saída
Passa a resplandecer a vida.
Uma vida marcada de dor e alegria
Que muitas vezes sem sentido
Passa a entender o amigo
Caminhando em harmonia
Essa é a vida
Árdua e continua
Que nos mostra alternativas
Que poucos compreendem o que é o viver
Estar livre de morrer
Ou matar para entender o viver?
Dúvidas, questionamentos e ilusões
Alegria, tristeza e decepções
Essa é a vida
Árdua e continua
Que a sociedade mostra como alternativa
Um caminho belo de espinhos e sem saída
Essa é a vida
Bela e querida
Que mostra meios sem saída
De uma realidade invertida
Humanidade querida
Injusta e incompreensiva
De meios sem alternativas
Navegadas em águas cristalinas
Essa vida é fácil de se ver
Difícil de compreender
Pois poucos estão a ver
A realidade embutida
De uma vida invertida
E marcada pela solidão
Que muitos buscam como solução
Uma nova alternativa
Uma vida regada de suposta beleza e paz
Que em seu coração se desfaz
A ilusão de uma vida
Essa é a vida
Bela e desregrada
Sobrevivendo amontoada
Em pilhas de pensamentos
Que nem só de agradecimentos
Possa entender o que pode ser a vida

Osmar Martins

3º Periodo

As Flores

Quão lindas são as flores
No jardim da juventude
São elas de várias cores
E diversos os perfumes.


Elas são de vários tipos
Cada uma é de um jeito
Transmitem muita alegria
E tranquilizam o sujeito.


Eu não sei o que seria
Do meu pequeno jardim
Se não tivesse o perfume
Das rosas e dos jasmins.


Meu amigo e minha amiga
Não minimize o valor das flores
Elas são de grande valia
Para as paisagens e para os amores.


Délia Albuquerque Lopes

aula de campo.

Durante a aula de campo foi bastante proveitosa porque podemos observar a cultura do Mestre Vitalino e a de Jota Borges e contextualizar na aula.Adquirimos conhecimento .

vida de estudante

vida de estudante
não é fácil não senhora
a gente vive estudando
e não tem tempo pra prosa



mas assim é necessário
se queres ser algo na vida
ser um bom educador
para lhe dar com os meninos


Rosiane Miranda 3º periodo
A ARTE DE VIAJAR


Estava eu viajando
Com meus colegas em excursão
Passando pelas cidades
Vendo arte em educação

O curso é pedagogia
Exige concentração
Pois pra lhe dar com criança
A jornada exige ação

A viagem cansou muito
Mas se viu tudo por lá
Foi em Caruaru e Bezerros
Grande fonte pra educar

Tem o centro de artesanato
E o ateliê de J. Borges
A cultura regional
Em Bezerros é muito forte

Em Caruaru também
Tem cultura pra dar e vender
Tem o mestre Vitalino
Que tem muito a oferecer

Também tem o museu do barro
Que é arte popular
Tem arte em barro e madeira
É a arte de educar.



Autora- MÔNICA MARIA
Conhecendo a Cultura

No dia 26 de Agosto
Resolvi e viajei
Com os amigos da faculdade
Este dia programei
E tudo deu muito certo
Me diverti, adorei

A professora Ana Paula
Desejou-nos boa viagem
E pediu que no caminho
Observássemos a paisagem
Pra depois nitidamente
Lhe transmitir a mensagem

Chegando lá em Bezerros
O museu fomos olhar
De tudo nele existia
Nossa cultura popular
Tem boneco de Olinda
Tem cestinha e caçuá

Esses passeios são bons
Pra se conhecer a história
São momentos importantes
Que a Deus devemos dar Glória!
Tudo isso proporcionado
Pela professora Vitória

Também fomos ao museu
De Xilogravura e cordel
Encontrei com J.Borges
Achei que estava no céu
De inteligência tamanha
Se expressava no papel

J.Borges viajou
De avião nas alturas
Foi para o exterior
Levando sua cultura
Mostrando conhecimento
De grandeza e de Bravura

J.Borges analfabeto
Nem lia Nem escrevia
No papel de um bom filho
Ouvia o que o pai dizia
E com 10 meses de aprendizado
Cordéis já produzia

Saindo de bezerros com saudade
Do pião e maracatu
Boneca de pano e ioiô
Carrancas e papa-angus
Demos um tchau bem gostoso
E fomos à Caruaru

Chegando lá na cidade
Completou nosso destino
Museu de Luiz Gonzaga
Bonecos de Vitalino
Chapéu de coro e gibão
História de nordestino

Por volta do meio dia
Subimos para almoçar
Todos zurido de fome
Procuravam seu lugar
Barraco ou banco de feira
O importante era o paladar

Foi lá nos artesanatos
Que eu vi três passarinhos
Isso alegrou meu peito
E me encheu de carinho
Lembrei que meu pai criava
Três do mesmo jeitinho
Um galo de campina, azulão e canarinho

Ao nosso amigo André
Toda nossa gratidão
Que também é dedicado
Muito bom de direção
Responsável e paciente
Ficou no nosso coração

Foi lá no alto do Moura
Que tudo isso aconteceu
A alegria tão grande
Dos meus amigos a professora e eu
O dia não deu pra nada
Num instante anoiteceu.


Autora: Águida Nayara da Silva,
Agradecimentos a minha MãeMaria das Neves da Silva por ter me ajudado na construção deste cordel.
CORDEL – NÃO MAIS ENTRISTECIDO

Amigo, quero lhe dizer
que a vida busca só calma
coisa que nem a alma
consegue viver sem ter
procure sempre entender.
Como pode meu amigo
andar sem esperança
com alma que só pensa em vingança
e viver entristecido?

Amigo, preste atenção!
Nunca pare de sonhar
procure sempre lembrar
da família, tua criação.
Não caia na tentação
ande sempre na certa direção.
É tua herança de vida
coisa que não é vendida
mas que te protegerão.

Não sei se estou certo,
mas procuro com muita firmeza
afirmar e com certeza
que eles te querem bem perto.
Tu és um homem esperto
andais no caminho reto.
Tens virtude expressiva
isso é o que cativa
aqueles que te chamam pra um teto.

Por fim te digo:
Tu não te arrependerás
Pois não estará por trás
Nenhum cruel inimigo.
E assim caro amigo
não viverás perdido.
Viver só com esperança
e apenas boas lembranças
e não mais entristecido.

Aluno: Adelmo Leandro – 3º período de pedagogia

Folha em branco

Estou como uma folha em branco
Meu Deus o que falar
Se eu não escrever este cordel
A professora vai me reprovar


Escrever eu não sei bem
Falar é pior ainda
Imagine como será
Esse trabalho que não finda


Muita dificuldade eu tenho
Em fazer esse trabalho
Mas sabendo que dele preciso
Para ser laureada


Professora, peço ajuda
Estou muito angustiada
Mas venha em meu socorro
Pra que eu seja aprovada


Eu tenho dificuldade
Isso não posso negar
Muito esforço é necessário
Vou então me dedicar


Larissa Carvalho

comentario

Vida na Universidade – (Celma Pontes, 3º Período de Pedagogia)

Garanhuns – cidade das flores
Lugar de muita beleza
Em qualquer lugar por onde se vá
Se contempla a natureza

Cidade de muita sorte
Às vezes penso que não é real
Mas é justamente aqui
Que se encontra a Universidade RURAL

Aqui cheguei com curiosidade
Em busca de algo novo
Jamais podia imaginar
O que na verdade iria achar

O que encontrei nem lhe conto
Foi muito promissor,
Uns professores que diziam
Que eram professor doutor

Fiquei muito desconfiado
Resolvi observar
O que esses professores doutores
Teriam pra me ensinar

Ainda sem acreditar
Às aulas vim freqüentar
Conforme o tempo passava,
Mais interesssado eu ficava

Um discurso diferente,
Foi o que me apresentaram
Onde o aluno pode falar
E o professor escutar

Como não era acostumado
Fiquei muito desajeitado
Aluno crítico não fazia parte
Do estudo do meu passado

Na escola aprendi
A calar e aceitar
Como não fosse suficiente
Aprendi também a decorar

Hoje tudo é diferente
Desenvolvi potencialidades
Do estudo do meu passado,
Não sinto nem saudades

Estou no período terceiro
Licenciatura em pedagogia
CULTURA- ARTES-CORDEL
Também conheci a agonia

A vida aqui não é fácil,
Venha você comprovar
Mas é muito interessante,
Com a professora Vitória estudar.
CORDEL
EDUCAÇÃO – Porque ir à escola

Quando a criança chega na escola
espera nela encontrar
professores bem legais
e coleguinhas para brincar.
Vamos colocar nossos filhos
ainda pequenos para estudar
é preciso seguir no trilho
do trem do despertar
e na escola está o brilho
que irá iluminar.

O bom aluno gosta de ler
estuda muito e sabe fazer
da escola o seu segundo lar
assim, é bem melhor estudar.
A escola ideal
é muito fácil de imaginar
está muito longe do real
mas não é difícil de sonhar
temos que tentar
para o Brasil melhorar.

É na escola que se aprende
e se tem educação
lá a gente entende
o quanto é grande essa nação.
A educação é o mais importante passo
de uma longa caminhada
e é nesse compasso
que termina a jornada
e começa a esperança
de um futuro melhor para as crianças.

Com professores competentes
e alunos dedicados
o Brasil vai para frente
e a educação cresce um bucado
vamos ser inteligentes
pra deixar de ser atrasado.
Então preste atenção!
É preciso entender
que sem uma boa educação
não se tem como crescer.

Aluna: Daniela Ribeiro – 3º período de pedagogia.
Pedrinho Nordestino

Pedrinho era filho
De Pedro e Maria
Pedreiro, era o Pedro
E muitas casas construía

Na vida de Pedro havia,
Como em toda freguesia
Momentos de alegria
E também de nostalgia

Pois de tanto construir,
Pedro, casa não tinha,
Que Maria sonhava possuir,
Mesmo pequenininha...

Longe da escola, a moradia
Próximo às poluídas águas,
Era um barraco de taboas
Construído na periferia...

Alimentando seu sonho,
Roupas, Maria lavava
Enquanto Pedrinho risonho,
Feliz , à escola levava.

Apesar de pequenino
Pedrinho sonhava também...
Sonhava grande, o menino,
Ser engenheiro, ser alguém...

Seguiria do pai a profissão
Não como pedreiro servil,
Muito mais que um “pião”...
Seria engenheiro civil.

O tempo passa, a vida passa.
Pedro o pedreiro e sua lida
Ganha em pedra e massa
O pão que alimenta a vida...

Comem Pedrinho e Maria
O pão que Pedro lhes dá.
Lavando roupas todo dia,
Livros Pedrinho terá...

Ensino Fundamental e Médio,
Aos 17 anos, Pedrinho,
Concluindo no colégio,
Vestibular sai cedinho...



O garoto é “taludinho”,
Diz o Pedro a pensar.
Estou trabalhando sozinho...
Ele tem que trabalhar.

Argumenta com Pedro, Maria,
Que outro jeito haverá?...
Perdemos Pedrinho prá alvenaria
Pedrinho, com Pedro, trabalhará.

Interrompido, de Pedrinho o sonho,
O jovem põe-se a chorar...
Que destino tamanho!...
O rapaz deixou de estudar

Cinco anos em pedra e cal...
Vinte e dois anos tem Pedrinho,
Calosidades, mas um fanal...
Lume que alumia o seu caminho.

Janeiro, dia dois, aniversário
Maria mexe massa de milho
Dupla alegria no cenário
Volta a estudar o seu filho.



Comemoração com bolo de milho,
Nada melhor a fazer!...
EJA! Boa idéia!...qual pólvora de um rastilho,
Incendeia seus corações de prazer...

Pedrinho, os estudos retoma.
Tem pressa contra o tempo, avança!
O dia de pedra e cal não soma,
Mas a noite de estudo é poupança.

E assim tudo passa... tempo passa...
Na Universidade Federal, o Pedrinho,
Filho de Pedro e Maria da Graça
É Engenheiro Civil, Doutor de “Canudinho”...

Sim, porque achou de ser assim
Em Barcelona fez Doutorado
Obras em Europa e Brasil, sem fim,
Dono de Construtoras, bem instalado.

Pedro José da Silva, o Engenheiro,
Filho de Maria das Graças, lavadeira
E de Pedro Silva, o Pedreiro,
Unidos num só destino, a bandeira



De Paulo Freire, sábio nordestino,
Sua Pedagogia prá quem disciplina tem,
Se não estudou quando menino,
Um dia será “Doutor” também...

Nosso herói seguiu o exemplo.
Em EJA, buscou uma saída...
Viu na Escola, do saber, o templo
Pois a “batalha” não estava perdida.

...E assim, como toda história,
Essa também chega ao fim.
Aos pais de Pedrinho, a glória,
Também têm futuro, sim...

Pedro é mestre de obras,
Fez EJA , o Nível Médio,
Ajuda Pedrinho nas obras,
É profissional idôneo e sério.

Sempre sonhou estudar, Maria,
Fez EJA e prá UFPE Vestibular
Atualmente cursa Pedagogia
Pois, seu maior prazer é ensinar...



Família feliz, essa do Pedrinho!...
Sei que em Recife eles moram...
Não vos darei onde, é segredinho...
Façam EJA, os frutos não demoram.

Se for o seu caso, tome decisão.
Não fique apenas no sonhar...
Realize!Veja em seu sofrer motivação!...
Em EJA, o degrau primeiro, a vida ganhar.


Fim



Rafael Calumby do Nascimento






Licenciatura em Pedagogia
3º Período – Turma 2009.2

uma luz pelo amor de deus!!!!

ñ sei o q fazer,por favor alguém me dê uma luz nessa faculdade!


juserlania,3°periodo.

Luiz Ricardo Eloy de Lima 1ª Viagem


Depois de muita insistência
e para a alegria da galera
minha mãe me deixou
ir pra viagem tão fera

E para minha tristeza
a viajem já começou atrasada
Mas nada que abalasse a garotada.
the, the, the.


O busão quase não chega
Ele deveria chegar em Jupi às 8 horas
mas só chegou às 9h15,
Mas com a minha presença
tudo fica na paz
a viagem foi tranqüila
e até forró com Vitória dancei, rsrsrs



O aperreio foi que com a euforia da viagem
aquela alegria total
acabei esquecendo dos trabalhos de Geografia e de História
Esquecimento mental.

Mas o que vale eh o amor...

The...
A MENINA E A FOFOCARIA
Autora: Danyele Santiago ( 3° Período de Licenciatura em Pedagogia - UFRPE/UAG)

Com a sua licença vou lhe contar
O que aconteceu
Na cidade do Agreste
Que poucos fatos não ocorreu

Dentre muitos que lá encontrei
Darei destaque aquele que me encucou
Uma garota muito calada
Que com sua vida se abestalhou

Muito nova ela era
Pra saber o que queria
Mesmo assim ela dizia
Que não sabia o que fazia

Estava sempre de boca calada
Com aquela inocência inabalada
Ninguém imaginava se surpreender
Com a jovem tão educada

Disparou-se a falar
Tudo que via e ouvia
Daquela cidade do agreste
Que durante sua vida lhe acolhia

Contou fatos que ninguém esquecia
De modo que jamais se lembraria
De pessoas que jamais se esperaria
Com aquela inocência que ali se acabaria

Desde a passagem desse dia
Ninguém jamais se esqueceria
Do fato que ali ocorria
Com aquela moça quem diria?

Tal moça desse dia em diante
Não mais se abalaria
Passou a ser FIFI
E abriu uma fofocaria

E como muita gente
Gosta de fofocar
A fofocaria sempre
Tinha muita gente lá

E já ta fazendo sucesso
Em toda região
Acredita que tão querendo
Que vire profissão?
A Flor Azul - (Sorana Melo, 3º Período de Pedagogia)


Venho através deste cordel
Contar a história da flor
Que enamorou-se pelo fel
De um belo cravo sem cor.

Muito antes do gato miar
Havia na mata sul
Uma velha que vivia a fiar
Sua cintilante manta azul.

A velha roubou das estrelas o brilho
Da pobre lagarta a seda
Da aranha pernuda o fio
E a manta aprontava-se de vereda.

Faltava-lhe apenas a cor
Que a velha muito esperta
Iria surrupiar da linda flor
Que já estava bem alerta.

A florzinha fugiu desprotegida
Encontrou um pequeno abrigo
Pensou: salvei minha vida!
Porém ainda corria perigo.

Estava, pobre dela, dentro de um porão
Frio, úmido e sem iluminação
Eis que aparece uma luzinha
Que aumenta de supetão.

Era o dono da casa
O cravo sem coração
Que queria saber quem apagara a brasa
Da lareira de sua solidão.

A pequena flor com medo
Resolveu contar seu segredo
Ao cravo que então lhe acolheu
Prometendo que agora seria amigo seu.

Apesar do mau humor
Constatou a pequenina
O cravo era legal, ou ao menos bom ator
Pois a tratou como uma rainha.

Tramaram juntos uma cilada
Para a velha abobalhada
Boba? Era só fachada
De boba a velha não tinha nada.

Descobriu a armadilha
E logo dela se livrou.
Enquanto a velha se valia
Da inteligência que a tomou...

Na casa do cravo
Pintava um clima diferente
Todos teriam gritado: Bravo!!
Com o beijo tão quente.

E com um beijo assim
Não poderia ser de outro jeito
A flor de azul ficou carmim
E o cravo com uma aceleração no peito.

Quando a velha a viu vermelha
Não acreditou no que via
Foi embora como uma centelha
Sem entender o que acontecia

E para acabar o cordel
Digo que a flor deixou de ser carmim
Transformou o fel em mel
E agora sim, este é o fim.

E perdendo um pouco a rima
Mas nunca o clichê...
Os dois viveram felizes para sempre!

Querida amiga

Querida amiga Thais, cuidado!
Escute o que eu vou dizer: essa minha história, rima com você!
Observe com muita atenção: sintonia, rima e oração, todo cordel deve ter.
Em minha viagem vi de tudo, de pessoas a animais
Mas de tudo que me interessou foi o que o Mestre Vilatino me mostrou
Com suas obras que tanto me emocionou
Entre elas, sua bela história de vida
Onde retratou o grande cenário da vida
Morando em Caruaru, fez do barro seu amor.
Minha querida Thais, preste bastante atenção!
Agora que eu vou te mostar
Eu vou te dar um ensinamento, que pode te ilustrar
Fazendo das paisagens, um cordel pra te alegrar
Contudo, tudo é belo, é isso que eu espero
De uma menina tão meiga, que todos querem por perto.
Termino por falta de assunto, mas sempre com rumo
Que na próxima viagem te espero, pra contar tudo que realmente achei belo.

Creso Meneses - 3ºPeríodo de Pedagogia 2009.2

6ª aula: 1ª V.A. (Produção Artística)

6ª aula de Arte na Prática Pedagógica I
Data: 16.09.2009
Professora: Vitória Amaral
Monitores: Adriana Ferreira (8° período) e Sidney Peterson (6° período)

1ª Avaliação de Aprendizagem (Produção Artística)
Laboratório de Informática, pesquisa e postagem no blog
Laboratório de Ensino para produção artística (Literatura de Cordel e Gravuras)

5ª aula: Discussão sobre a entrevista de Profª. Ana Mae Barbosa (09/09/2009)

5ª aula de Arte na prática pedagógica I
Dia: 09.09.2009
Professora: Vitória Amaral
Monitores: Adriana Ferreira (8° período) e Sidney Peterson (6° período)

Leitura e discussão sobre o texto (criatividade, sensibilidade, belo, arte, pcn's)
Formulação dos grupos para apresentação de seminários;
Textos para seminários: A imagem no ensino de Arte , Tópicos Utópicos, Inquietações e mudanças no ensino da Arte, Arte/Educação: leitura no subsolo.

Grupo: 14/10: Sidney Peterson e Adriana Ferreira (monitores)

PS: A relação com nomes e datas dos demais grupos do seminário serão postados até o 30/09/2009.

4ª aula: Discussão sobre as imagens da viagem (02/09/2009)


4ª aula de Arte na Prática Pedagógica I
Dia: 02.09.2009
Professora: Vitória Amaral
Monitores: Adriana Ferreira (8° período) e Sidney Peterson (6° período)

Discussão sobre a leitura das imagens identificadas na viagem, relacionando-as sobre a discussão sobre o imaginário (apresentação do grupo de pesquisa Arte/Educação, Cultura e Imaginário);

Apresentadas imagens e objetos considerados o primeiro contato com arte dos estudantes do 3°período: Teatro do Kabuki apresentado por Nelson Azevedo, poema criado por Rafael Nascimento, releitura em gesso da "Santa Ceia" por Joana Dark Melo, objeto com reciclagem de lata de refrigerante com frase "quem ama a natureza: recicla" de Creso da Mota, literatura de cordel apresentada por Adelmo Dias, uma aluna informou que fez uma peça teatral de uma releitura de "O Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente;

Indicação de leitura: Os Caminhos para a Conscientização (entrevista com a Profa. Ana Mae Barbosa) , Revista Educação, maio de 2006.
Pesquisa sobre o Movimento Armorial, a relação com a abordagem triangular e as obras de Mestre Vitalino, J. Borges e Christina Machado.

Aula de campo: J. Borges (Bezerros) e Mestre Vitalino (Caruaru) (26/08/2009)

Aula de campo: Arte na Prática Pedagógica I
Dia: 26/08/2009
Professora: Vitória Amaral
Monitores: Adriana Ferreira (8° período) e Sidney Peterson (6° período)

Museu do Artesanato, no qual foram feitas leituras de obras de artistas da região;

Atelier de J. Borges, artista entrevistado pelos estudantes do 3° e 4° períodos do Curso de Pedagogia. Conhecendo também todo o processo de criação das xilogravuras e literatura de cordel do artista;

Alto do Moura, conhecendo o Museu do Mestre Vitalino e o comércio local; e no centro de Caruaru o Museu do Barro foi visitado.

(imagens postadas no blog)

2ª aula: Aula Expositiva sobre J. Borges, Mestre Vitalino e Christina Machado (19/08/2009)

2ª aula de Arte na Prática Pedagógica I
Dia: 19.08.2009
Professora: Vitória Amaral
Monitores: Adriana Ferreira (8° período) e Sidney Peterson (6° período)

Imagens de Mestre Vitalino, J. Borges e um vídeo performance de Christina Machado;

Discussão entre os três trabalhos sobre suas diferenças e semelhanças;

Explanação sobre a Abordagem Triangular para observar a viagem de campo em Bezerros (Museu do Artesanato e atelier de J. Borges) e Caruaru (Alto do Moura, Museu do Mestre Vitalino e Museu do Barro);

1ª Aula: Apresentação da disciplina (12/08/09)

1ª Aula de Arte na Prática Pedagógica I
12.08.09
Professoa: Vitória Amaral
Monitores: Adriana Ferreira (8° período) e Sidney Peterson (6° período)

. Leitura do plano de ensino;

. Discussão sobre:
-Arte;
-Abordagem Triangular;
-Ana Mae Barbosa;

. Arte/Educação.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Boa noite...
Estou muito feliz com as apresentações na III Jornada de Estudo dos Grupos de Pesquisa que ocorreram nos dias 10 e 11 de setembro, mais ainda com a desenvoltura dos que ali mostraram seus trabalhos.
Sabemos o quanto é dificil manter a pesquisa em meio a tantas ativcidades do cotidiano, mas é preciso perseverar , ter força de vontade e dedicação para que possamos estar aptos a enfrentar os desafios que virão e somente com muito esforço e estudo seremos vitoriosos.
Parabéns a todos... Inclusive aos que prestigiaram e assim enriqueceram seus conheicmentos quanto aos temas abordados.
A professora Vitória meus mais sinceros agradecimentos, obrigado por acrediutar em nós, mesmos quando nós mesmos não estamos tão convictos.
Sidney Peterson

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Aula do dia 02/09

Oi pessoal,
as discussões de hoje a partir da aula de campo ( visitas aos espaços: Museu do Artesanato , Ateliê de J.Borges ambos em Bezerros-PE, Alto do Moura, Casa Museu Mestre Vitalino e Museu do Barro ambos em Caruaru-PE), realizada no último dia 26/08, foram de grande relevância, principalmente por perceber o interesse da turma em participar da aula... Estas atividades propostas pela profa. Vitória são fundamentais/enriquecedoras em nossa formação... nos faz perceber a importância da arte na formação pessoal e profissional do ser humano...continuem interessados cada vez mais nas aulas de artes, pois os frutos que terão ultrapassam os limites intelectuais previstos na academia...fazendo a diferença no ensino de artes...
Abraços,
Adriana Ferreira
(Monitora).

Aula-campo Bezerros e Caruaru

As aulas-campo fazem-nos despertar o olhar, aguçar a nossa curiosidade, ampliar nossos conhecimentos tornando-nos pesquisadores, educadores e conhecedores da arte e da vida. No campo fazemos leituras de imagens, podendo posteriormente identificarmos a obra de J. Borges, por exemplo, em qualquer lugar, ao observarmos e discutirmos sobre o caminho percorrido da UAG até o seu ateliê, estamos contextualizando seu trabalho com as paisagens que fazem parte da sua temática.
A abordagem triangular, segundo Ana Mae Barbosa, nos leva a sistematizar e aprofundar o conhecimento de arte. Sem uma ordem definida dos vétices da abordagem (LEITURA-CONTEXTUALIZAÇÃO-PRODUÇÃO), ela diz que precisamos ler muito imagens diversas (artes visuais, teatro, dança, música, literatura, cinema, fotografia, etc). Como se faz essa leitura? Indo à exposição, ao teatro, a espetáculo de dança, ouvindo música, assistindo filmes, vendo imagens em revistas, livros, etc. Sem contextualizar essas leituras, fica difícil a compreensão dessas imagens. Então, devemos contextualizar simbólica, histórica, antropológica, ecológica e geograficamente, entre outras dimensões. Esta contextualização deve ser de acordo com a formação do professor e seus conhecimentos adquiridos anteriormente. O terceiro vértice da abordagem triangular é a produção artística.
Estes três pontos da abordagem triangular, não têm ordem e não são obrigatórias acontecerem para a apredendizagem de um conteúdo de arte, podendo enfatizar mais a leitura e a produção, por exemplo. Mas para que tenhamos uma maior compreensão do conteúdo de arte é importante utilizarmos as três.