Ouve um menino sozinho a brincar Seus pais parados a questionar Porque nunca com as outras crianças Meu filho que se entrosar. Chegaram e o perguntaram: Meu filho pipa quer soltar Não – era a resposta na dura e crua simplicidade Ele respondia sempre a que lhe era perguntado Pião pode rodar Não Chimbra vá jogar Não Não e não sempre a expressar
Seus pais não sabendo mais como lidar Um amigo, foram perguntar Moço doutor, podes me revelar O que meu filho todas as pessoas que rejeitar
Ele questionou seu filho e manco E maneta ou perneta Tem doença, ou e cegueta Os pais as respostas imitavam o filho A sempre tudo a negar
Sem mais delongas seu filho vou observar Os dias passam como as águas do rio a jorrar E nada de diferente o doutor a notar
Ele se aproxima mais e começa a conversar Teu nome qual e¿ Meu nome e Lindomar por que você não gosta de brincar¿ mas já estou a brincar – disse o menino Como a brincar¿ Sim com o meu amigo JAJAR Onde ele estar Ai do teu lado Há te olhar E o rabo a balançar Como ele é¿ Oras como todo cão deve ser Quatro patas e um rabo Só e diferente e seu olhar E sempre fica a falar Olhos vermelhos como o sangue O doutor espantado pergunta: O que vocês ficam a falar O menino diz que: Falamos a mesma coisa sempre Que vem buscar um doutro chamado Lindomar Para no inferno habitar E eu o tapeio para o senhor ele não encontrar.
Arte/Educação é uma área de conhecimento que abrange o ensino das artes, educação em museus, em instituições culturais, ONGs, etc. Este título foi formatado pela professora Ana Mae Barbosa, depois das suas pesquisas sobre o ensino de artes, na década de 80. A Educação Artística, como era chamada, transformou-se em Arte/Educação para exterminar o estigma deixado pelo período da ditadura, quando tornou-se obrigatória com a Lei 5692/71. A profa. Ana Mae Barbosa criou a proposta triangular, através da qual o ensino de arte deve estar apoiado nas seguintes vertíces: a leitura da imagem, a contextualização e a produção; dando substancial significado à arte.
O menino e o cão diabo
ResponderExcluirOuve um menino sozinho a brincar
Seus pais parados a questionar
Porque nunca com as outras crianças
Meu filho que se entrosar.
Chegaram e o perguntaram:
Meu filho pipa quer soltar
Não – era a resposta na dura e crua simplicidade
Ele respondia sempre a que lhe era perguntado
Pião pode rodar
Não
Chimbra vá jogar
Não
Não e não sempre a expressar
Seus pais não sabendo mais como lidar
Um amigo, foram perguntar
Moço doutor, podes me revelar
O que meu filho todas as pessoas que rejeitar
Ele questionou seu filho e manco
E maneta ou perneta
Tem doença, ou e cegueta
Os pais as respostas imitavam o filho
A sempre tudo a negar
Sem mais delongas seu filho vou observar
Os dias passam como as águas do rio a jorrar
E nada de diferente o doutor a notar
Ele se aproxima mais e começa a conversar
Teu nome qual e¿
Meu nome e Lindomar
por que você não gosta de brincar¿
mas já estou a brincar – disse o menino
Como a brincar¿
Sim com o meu amigo JAJAR
Onde ele estar
Ai do teu lado
Há te olhar
E o rabo a balançar
Como ele é¿
Oras como todo cão deve ser
Quatro patas e um rabo
Só e diferente e seu olhar
E sempre fica a falar
Olhos vermelhos como o sangue
O doutor espantado pergunta:
O que vocês ficam a falar
O menino diz que:
Falamos a mesma coisa sempre
Que vem buscar um doutro chamado Lindomar
Para no inferno habitar
E eu o tapeio para o senhor ele não encontrar.
Nelson jr