As aulas-campo fazem-nos despertar o olhar, aguçar a nossa curiosidade, ampliar nossos conhecimentos tornando-nos pesquisadores, educadores e conhecedores da arte e da vida. No campo fazemos leituras de imagens, podendo posteriormente identificarmos a obra de J. Borges, por exemplo, em qualquer lugar, ao observarmos e discutirmos sobre o caminho percorrido da UAG até o seu ateliê, estamos contextualizando seu trabalho com as paisagens que fazem parte da sua temática.
A abordagem triangular, segundo Ana Mae Barbosa, nos leva a sistematizar e aprofundar o conhecimento de arte. Sem uma ordem definida dos vétices da abordagem (LEITURA-CONTEXTUALIZAÇÃO-PRODUÇÃO), ela diz que precisamos ler muito imagens diversas (artes visuais, teatro, dança, música, literatura, cinema, fotografia, etc). Como se faz essa leitura? Indo à exposição, ao teatro, a espetáculo de dança, ouvindo música, assistindo filmes, vendo imagens em revistas, livros, etc. Sem contextualizar essas leituras, fica difícil a compreensão dessas imagens. Então, devemos contextualizar simbólica, histórica, antropológica, ecológica e geograficamente, entre outras dimensões. Esta contextualização deve ser de acordo com a formação do professor e seus conhecimentos adquiridos anteriormente. O terceiro vértice da abordagem triangular é a produção artística.
Estes três pontos da abordagem triangular, não têm ordem e não são obrigatórias acontecerem para a apredendizagem de um conteúdo de arte, podendo enfatizar mais a leitura e a produção, por exemplo. Mas para que tenhamos uma maior compreensão do conteúdo de arte é importante utilizarmos as três.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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Arte/Educação,universo que, só agora, venho conhecer, e que me deixa gratificado ao considerar a importância que representa para a profissão de Pedagogo.
ResponderExcluirRafael Calumby